terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um amor chamado Amizade

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A gente nem é tão parecida e mesmo assim nos identificamos de cara.
Primeiro dia de faculdade e eu louca pra achar alguém conhecido e soltar a língua que já estava dando cãimbras por estar ali quietinha dentro da boca. Foi aí que eu a vi. Já conhecia ela, de vista, estudávamos na mesma escola, íamos a mesma igreja, entretanto nunca nos falamos. Mas nesse dia a necessidade de se comunicar era maior que a vergonha. Olhei pra ela e disse "Oiiiiiii"!Você também vai estudar aqui?". Ela respondeu com menos entusiasmo. Saimos dali com uma única certeza: escolhemos o mesmo caminho para nossas vidas, a administração. Peguei o número dela e no dia seguinte liguei. Descobrimos  que estudaríamos na mesma sala. Daí em diante não nos separamos mais.
Temos nossas diferenças, sim. Ela adora me puxar a orelha e eu adoro dar conselhos amorosos. Eu ensino teoria e ela me mostra a prática. Eu sonho em ser princesa e ela já nasceu com traços de heroína, aliás, é a personificação da Pocahondas.
Já a vi chorar inúmeras vezes, e em todas ofereci meu ombro. Já cheguei nas nuvens com essa minha mania de sonhar alto demais e ela me trouxe pacientemente ao chão. Nas diferenças nos completamos e no dia-a-dia, construimos um amor verdadeiro, chamado amizade!

O amor não espera. Só deixa o tempo passar

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Eu poderia ter insistido e até mesmo revestido a situação (apesar de não saber bem como eu faria isso). Mas eu me calei, repirei fundo e te deixei ir. O pior não foram as brigas, os gritos, as ofensas. O pior foi a frieza do olhar, a mágoa da voz e o silêncio insuportável que ficou depois de tudo. Você já havia cansado de ser romântico e tinha desistido de me fazer feliz. Droga, eu sonhei com um conto de fadas e agora vivo um filme de terror. O chato é que eu não me preparei para o fim, sabia que ele viria, mas nunca fui muito previnida, aí deu nisso... Meu castelo de areia desmoronou. E agora eu só posso contar com o tempo, remédio de todas as dores. Um dia passa. Eu sei que vai passar!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Presente do passado

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Ele poderia ter pedido o meu coração, mas pediu só um abraço e um cheiro. E eu gostei disso, apesar do tempo ele ainda conserva o dom da paciência.
Eu sou daquele tipo de pessoa que gosta de passado. Adoro assistir filmes mudos, ver fotografias antigas, ouvir músicas que não tocam mais nas rádios e amar quem já foi embora. A novidade é que agora o passado virou presente, então fica a dúvida: o amor é novo ou é velho ou será que é pra sempre?
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Era mais que um pedaço do céu. Era, na verdade, meu universo no seu olhar.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estado Civil: Desinteressada

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Resolvi mudar o meu estado Civil. Não, não estou solteira. Estou desinteressada. Abro mão de viver tudo isso de novo, esses sentimentos confusos e dolorosos. Um bem querer que na verdade não quer, pelo menos não por muito tempo.
Abdico desses gostares razos e apáticos. Falta verdade, falta intensidade, brilho nos olhos e corações a pulsar no peito. E sem isso eu não vivo não, eu não me entrego não e nem amo e também não sou amada. Então, por que ser solteira? Para ganhar um galanteio? Um drinque? Uma noite? E a vida inteira de arrependimentos? Ter que cruzar com um homem na rua que sorrir de maneira maliciosa e te olha dos pés a cabeça e você passa reto, morrendo de vergonha, pois não lembra do nome dele e nem da noite em que esteve com ele, mas tem a certeza que já esteve. E vem de novo aquele vazio que está cada vez maior porque os que passaram não deixaram nada, mas levaram um pedaço enorme de você.
Apesar de ter várias mulheres dentro de mim fujo desse protótipo de mulher moderna de dia, caçadora a noite e triste e sozinha nas madrugadas.
Prefiro a verdade, sempre. Não costumo me aproximar da água para molhar só a ponta do pé, mergulho por inteiro. Não me entrego pela metade. Não amo aos poucos. Sendo assim, resolvi manter-me desinteressada aos outros para me interessar mais por mim.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Queria mesmo era ter vida de bicho. Dormir largata e acordar borboleta.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

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Coisa besta é essa vontade de querer morrer de amor!!!
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Tô com sede de mudança, mas não me basta só cortar ou mudar a cor do cabelo, renovar o guarda-roupa, trocar os móveis de lugar. Tem que ser uma mudança interna. Acho que já tá na hora de tirar você de mim.

De Passagem

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Indiferença é o único sentimento que eu nunca vou sentir por ti, afinal você me machucou tanto que todos os dias eu peço para que Deus te tire do meu caminho e fujo de qualquer hipótese de reencontro. Para quê? Deixa assim, só serviria para abrir essa feriada que já demora tanto para cicatrizar.
Mas confesso que foi torturante descobrir que apesar da minha resistência em ser conquistada e todo o meu carinho dedicado a você não impediram que eu fosse rapidamente substituída. Apesar da minha recorrência e simpatia em relação aos livros de auto-ajuda os títulos alá Augusto Cury nunca foram muito de minha preferência. Mas reconheço que ninguém é insubstituível! Nem mesmo eu. Não importa o quanto eu tenha me doado, não importa o quanto as minhas intenções de te fazer feliz foram fortes e nem mesmo o meu estado de extrema desolação depois do adeus. Você logo encontrou alguém mais interessante, aos teus olhos, para colocar no meu lugar.
E assim é a vida , você foi o trem e eu, passageira. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

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E teria dado certo, se não fosse essa maldita lembrança que eu ainda tenho de você!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Olhos de Vidro

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E eu chorei, chorei, chorei até sentir o gosto salgado das minha lágrimas e perceber que esse mar de sentimento aqui dentro ainda é teu. E isso me dá tanta raiva por me fazer perceber que, ao contrário do que eu pensava, não sou doce, sou salgada. E que poderia ser um riozinho, abalado pelo assoreamento, mas não, é um mar de águas fortes e geladas. Até quando isso vai durar? E por que foi tão intenso e avassalador comigo? Por que pra mim veio como uma tempestade, enquanto pra você não chegou nem a ser brisa?
Você sempre fingiu tão bem e eu lembro daquela companhia de teatro que veio à cidade e você me convidou para experimentar os palcos. Me recusei, lembra? Nunca soube fingir sentimentos, essa arte era toda tua. Não sei dizer ao certo se algum dia você me falou a verdade, mas nunca me liguei muito para o que você dizia, minha atenção sempre foi voltada para os teus olhos, e eles sempre foram tão reais que isso pra mim por si só já bastava, mas não era o suficiente, não. Você mentia com os olhos também.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mundinho Preto e Branco

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Passei o dia inteiro com a sensação de alguma coisa pudesse acontecer a qualquer momento. O tempo passou e nada aconteceu e nem vai acontecer enquanto eu estiver mergulada nesse mundinho preto e branco.

A dor da Bailarina

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Ando meio esquecida de mim. Sentindo falta do que eu era, do que eu queria ser. Acordava cantarolando Lulu Santos: "Mamãe, eu vou pra Califórnia, vou ser atriz de hollywood, ser uma artista de cinema, o meu destino é ser star". Gostava tanto dessa música e do medo que ela causava nos meus pais. Apesar da minha capacidade nata para dramas, resolvi seguir por outro rumo. Queria dançar, libertar a alma do corpo por uns minutinhos. Me tornei bailarina, com toda sua sutileza e elegância e o biotipo alá Olivia Palito ajudou. Dos três ao quinze anos, uma vida vivida na ponta dos pés. As pessoas admiravam, aplaudiam, mas depois o palco se calava, a platéia se esvaziava, as luzes apagavam e eu ficava ali com os pés doloridos e cansado de tantas contusões e apesar disso eu amava aquilo tudo. O problema é que eu sempre fui muito promíscua e costumava mudar de amores facilmente. E assim abandonei a grande paixão da minha vida. Depois de tanta dor e com muita dor a deixei pra trás. Hoje, seis anos depois entendi que a dor é passageira, o amor não.

Essa Menina

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Diferente e meio confusa, deveria ser rejeitada, mas desperta um sentimento estranho que mistura admiração e antipatia. Desperta a indiferença e ao mesmo tempo aflora extintos protetores. Ela é tão pequena e delicada, parece um pedacinho de vidro. Tem um coração bobo, capaz de amar e perdoar outra vez. Mas, ao mesmo tempo, sensata, durona, independente. Tem os olhos doces, o cheiro de flor, mas o gosto amargo de quem foi estragada pela vida. Coitadinha dessa menina e do seu coração machucado!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

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Ela não acreditava em amor, até conhecê-lo. Bastou olhar em seus olhos para que ela encontrasse todas as respostas que procurou por toda sua vida. Acolher-se em seus braços e sentir todo o amor que o mundo lhe negou e encostar sua cabeça em seu peito para sentir seu coração em festa. Tão alegre quanto o dela por ter encontrado a pessoa certa. Alguém viu a cena e a descreveu como um encontro de almas gêmeas.